Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
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BREVE SEMINÁRIO INFORMAL SOBRE A VIDA CRISTÃ – Parte 1
Este Seminário informal está sendo adjetivado de breve porque é curto mesmo. Estão previstas inicialmente apenas 8 unidades de ensino, correspondentes aos oito primeiros capítulos da epístola aos Romanos.
Oramos para que o Senhor Jesus nos abençoe e dirija neste nosso humilde projeto, e que ele possa servir de alguma forma para a edificação e santificação de nossas vidas.


UNIDADE 1

Há umas poucas coisas essenciais relativas à vida cristã, ao evangelho, a nosso Senhor Jesus Cristo, que eu gostaria imensamente que me fossem ensinadas nos primeiros anos de igreja, e até mesmo depois quando estive no Seminário.
Infelizmente, como é comum de acontecer, estas coisas não foram ensinadas, ou então da forma que convinha que fossem, porque disto dependeria todo o meu comportamento não somente na vida espiritual, como também na secular.
Foi a duras penas que aprendi do Senhor qual é o modo pelo qual convém a qualquer crente andar na Sua santa presença. E se você tiver um pouco de paciência e atenção eu poderei compartilhar um pouco desta experiência, que certamente não pode ser transferida, mas pode muito bem ser aprendida conforme a aplicação prática que o Espírito Santo for dando ao longo da sua vida.
Muito bem, então, para começar nunca esqueça, logo de inicio, da palavra de Jesus para aqueles que desejassem ser de fato seus discípulos, ou seja, aprenderem dele não apenas ensinamentos, mas o modo de vida que receberiam dEle pela graça, mediante a fé.
Ele disse: NEGUE-SE A SI MESMO – TOME A SUA CRUZ DIARIAMENTE – E SIGA-ME.
O primeiro e principal passo é então levar o nosso ego à cruz, para ser mortificado. Não devo estar apegado às minhas próprias ideias e imaginações, quando o que está em foco é aprender a andar com Cristo, a ser um cristão segundo o que Ele planejou antes mesmo que houvesse mundo. Se o copo estiver cheio de si mesmo, como poderá ser enchido com a vida de Jesus?
Todavia, como disse anteriormente, este trabalho é efetuado pela cruz, mediante a operação do Espírito Santo; porque não sabemos afinal até mesmo o que é negar o ego.
Mas me ajuda muito a entender essa necessidade de auto-negação o fato de sabermos que temos uma natureza decaída que foi corrompida pelo pecado que opera em todas as pessoas, até mesmo nos crentes.
A negação do eu, visa então facilitar este trabalho da cruz em crucificar o nosso velho homem - entenda por velho homem esta disposição ou inclinação que temos para não somente pecar, como também a sermos dominados pelo pecado, que sobretudo confunde a nossa mente e produz em nós todo um tipo de pensamento e comportamento que é contrário à vontade santa de Deus.  
Muito desta velha natureza é destruído e removido pela nova natureza celestial e espiritual que recebemos de Deus na hora da nossa conversão (novo nascimento, regeneração), de modo que ficam somente resquícios desta inclinação pecaminosa nos crentes para serem mortificados e despojados pela nossa vigilância, oração e dedicação ao serviço de Deus, ao longo de toda a nossa vida.
Sempre que nos descuidarmos nestes deveres espirituais, da vigilância, oração e prática da Palavra, o velho homem se fortifica e passa a ter o comando de nossos pensamentos e ações. Mas se andarmos no Espírito Santo, seguindo a sua instrução, direção e poder, pela meditação e obediência à Palavra, somos fortalecidos pela graça, e assim o velho homem é enfraquecido e despojado.
Não é esta a nossa experiência prática?
Por isso, toda vez que descuidamos na vigilância, na oração e na meditação e prática da Palavra, ficamos mais sujeitos a cair na tentação, e agirmos com as obras da carne mencionadas em Gálatas 5, e não com o fruto do Espírito Santo mencionado no mesmo capitulo.
Vemos assim de quanta disciplina e diligência necessitamos para que possamos fazer um real progresso em nosso crescimento e aperfeiçoamento espiritual em nossa vida cristã.
Muito bem, acabamos de descrever o processo da santificação, que é exatamente este despojamento progressivo do velho homem para o revestimento da nova criatura em Cristo Jesus, ou seja, para o seu crescimento e amadurecimento, uma vez que a recebemos como semente de vida eterna no dia da nossa conversão.
Importa então que esta semente germine e cresça, e isto se traduzirá principalmente na implantação progressiva das virtudes de Jesus em nossas vidas, dentre as quais destacamos: humildade, mansidão, misericórdia, perdão, paciência, perseverança, domínio próprio, bondade, benignidade, longanimidade, paz, alegria no Espírito, devoção, reverência, sobriedade, temor a Deus, comunhão espiritual, gratidão, gentileza, suportar sofrimentos, perseguições, injustiças, amor até aos inimigos, piedade, quebrantamento, justiça, temperança, e muitas outras virtudes que fazem parte do caráter de Jesus. Caráter este que Ele deseja implantar em nós para que se cumpra o plano eterno de Deus de sermos transformados à Sua imagem e semelhança, pois é a cabeça do corpo que é a Igreja.
Veja que tudo isto só foi possível de ser realizado em relação a nós, em razão da obra de expiação, redenção, e justificação, que Jesus fez em nosso favor, porque de outra maneira, sem o Seu sacrifício e sacerdócio, jamais poderíamos ser reconciliados com Deus, em razão da Sua justiça não permitir que Ele tenha comunhão com pecadores que não foram justificados dos seus pecados.
Jesus tomou todos os nosso pecados sobre Si quando morreu na cruz, e ressuscitou para que nós pudéssemos ser justificados pela sua morte e ressurreição.
Ele pagou a nossa dívida de pecados e de culpa integralmente, de maneira que não restou nada para nós pagarmos em relação à satisfação da justiça de Deus, para que pudéssemos ser perdoados, salvos e reconciliados com Ele para sempre.
Muito bem, em linhas gerais, este é o plano da salvação que todo crente deve conhecer adequadamente.
Foi por isso que o apóstolo Paulo escreveu a epistola aos Romanos, pela qual vamos começar o nosso estudo da vida cristã, ou seja, o que devo ser e fazer como um cristão, detalhando o significado de expiação, redenção, justificação, regeneração, santificação, eleição e predestinação, e glorificação.

No primeiro capitulo de Romanos o apóstolo destaca especialmente a condição de todas as pessoas diante de Deus. Ele quis enfatizar que a justiça do próprio homem é imperfeita e incompleta para poder satisfazer a exigência da santidade e justiça de Deus, que demanda absoluta perfeição moral e espiritual, sem qualquer pecado cometido ao longo do curso de toda a nossa existência, condição esta que, patentemente, ninguém possuiu ou possui neste mundo, senão apenas o próprio Senhor Jesus, e por isso pôde se apresentar como oferta de sacrifício em nosso lugar, para que morrendo a nossa morte, pudéssemos ter vida eterna juntamente com Ele diante de Deus, que é Deus de vivos e não de mortos.            
Mas, leiamos o capitulo e depois façamos um breve comentário do mesmo.

Romanos 1

“1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
2 O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras,
3 Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
4 Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,
5 Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todos os gentios pelo seu nome,
6 Entre os quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo.
7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
8 Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
10 Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados;
12 Isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.
13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
14 Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21 Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
(veja comentário detalhado no link:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/2014/04/algumas-penas-capitais-previstas-para.html )
28 E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
29 Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Romanos 1.1-32)

Esta epístola tem sido chamada por muitos de o evangelho segundo Paulo.
Ele fez uso da palavra evangelho por 4 vezes somente neste primeiro capítulo, como se vê nos versículos 1, 9, 15 e 16, enfatizando que havia sido chamado para apóstolo, tendo sido separado de um modo especial por Deus, para o evangelho de Cristo.  
Esta repetição da Palavra “evangelho” logo no primeiro capítulo é muito importante para descortinarmos o propósito com  o qual Paulo foi inspirado pelo Espírito Santo, a saber, o de ensinar aos cristãos de todos os tempos o que é o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, e a importância dele para o cumprimento do propósito eterno de Deus de gerar pelo evangelho, muitos filhos semelhantes a Jesus entre os pecadores.  
O próprio apóstolo havia sido gerado pela palavra do evangelho e por isso declarou que servia a Deus em seu espírito, no evangelho de Seu Filho.
Que estava pronto para anunciar também o evangelho em Roma, porque não se envergonhava do evangelho, uma vez que é ele o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. É sobre este evangelho, sobre o seu significado e aplicação que o apóstolo vai discorrer em toda a epístola aos Romanos.
A grande necessidade da humanidade de um evangelho de Deus que a salve, repousa na realidade de que Deus manifestou por várias vezes, especialmente no Velho Testamento, a Sua ira contra o pecado, para que soubéssemos que há de fato uma grande condenação final pairando sobre as cabeças de todas as pessoas, e é somente pelo evangelho que é possível escapar desta condenação decorrente do pecado.  
Então, é somente pela justiça do evangelho, que é segundo a fé, que a ira de Deus contra o pecado daqueles que se convertem a Ele pode ser afastada, pela satisfação da sua justiça em relação à punição eterna que se exige em relação ao pecado, conforme o apóstolo vai expor amplamente nesta epístola.
Paulo diz que a justiça de Deus é revelada no evangelho de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé; porque esta justiça evangélica é a justiça de Deus; no sentido de que é a que Ele está aprovando e aceitando.
E a justiça que está sendo oferecida para a remissão dos pecados é a do próprio Cristo.
É portanto, somente por causa da fé em Jesus, que os pecadores são justificados, porque é o próprio Cristo que é a nossa Justiça, por estarmos unidos a Ele (I Cor 1.30). Deus nos vê em Cristo e fica satisfeito, porque estamos nAquele que é justo e santo, e que foi justificado pelo Pai por ter carregado os nossos pecados em sua morte, porque Ele não tinha qualquer pecado seu, próprio, de modo que isto foi comprovado, de que era Justo aos olhos de Deus em sua ressurreição e recepção na glória do céu em triunfo, depois de Sua ascensão.  
Assim, é pelo conhecimento pessoal e real que temos deste que é perfeitamente Justo – Jesus – que somos justificados, conforme prometido desde os dias dos profetas do Velho Testamento (Isaías 53.11).
Paulo declarou qual era o seu principal propósito de estar entre os santos de Roma nos versos 11 e 12, que era o de comunicar algum dom espiritual a eles, e para que ele também fosse consolado por eles, através da fé mútua.
O evangelho deve ser pregado a toda criatura debaixo do céu, conforme ordenança de Jesus, e assim o apóstolo disse que estava pronto para pregar o evangelho também em Roma.
Não é por mérito de raça, de capacidade humana ou de qualquer outra qualificação ou capacitação que há salvação de pecadores, mas pela exclusiva graça que opera de fé em fé no evangelho, como Paulo afirma no verso 17.  
A ação do pecado no mundo é evidente de várias maneiras, e o apóstolo enumera algumas a título de ilustração, até o versículo 32.
Todas as pessoas são portanto indesculpáveis perante o justo juízo de Deus que exige perfeita santidade a todos, sem exceção.
Ora, ainda que a nossa salvação seja efetuada exclusivamente segundo a misericórdia e graça de Deus, mediante o nosso arrependimento e fé, está claro, que é por estes pecados relacionados até o verso 32 que a ira de Deus permanece sobre aqueles que não se arrependem e não creem em Cristo. Disto se infere que na vida cristã, há uma absoluta necessidade para a nossa santificação para o uso por Deus; de um real abandono de todas as práticas pecaminosas ali relacionadas e todas as demais que se refiram à nossa velha natureza decaída – o que faremos recorrendo ao auxílio da graça e do poder de Deus, por meio da vigilância e da oração.  
O pecado relativo a impureza sexual ou a qualquer outra,  por exemplo, deve ser devidamente mortificado e abandonado. Enquanto os vícios nos dominarem não podemos ser instrumentos úteis e idôneos para o Senhor, porque se requer de nós uma posição firme contra todo e qualquer tipo de pecado, para cuja prática ou pensamento de atração estivermos naturalmente inclinados.
Sem esta atitude de vigilância e combate contra os pensamentos e práticas pecaminosas não poderemos ser ajudados na hora da tentação, porque Deus dará graça ao que se esforça para agradá-Lo, porque os Seus olhos repousam sobre os justos para abençoá-los mas Ele é contra aqueles que praticam males.
Jesus morreu em nosso lugar para que não vivêssemos mais em pecado. Há nesses dias de apostasia da Igreja uma visão muito errada e concessiva quanto a isto, por se julgar que por se estar na graça não há mais necessidade de se preocupar com nossos pecados presentes ou futuros, porque Deus não estaria levando em conta estes pecados por termos sido perdoados por Cristo.
Todavia, não é este o ensino das Escrituras. É certo que toda a dívida de pecados foi paga para o que crê em Cristo, por nosso Senhor na cruz, tanto de pecados passados, presentes ou futuros, todavia, isto se refere à salvação, e não a um viver santo e vitorioso no presente, que demanda uma verdadeira santificação. Além disso não podemos ter certeza da segurança da nossa salvação, a não ser pelo meio de confirmar a nossa real eleição, pelo frutificação espiritual progressiva que é vista em nossas vidas. E isto, tanto no que se refere ao aspecto moral, quanto ao espiritual, uma vez que não basta ser virtuoso, é necessário também ser paciente e grato a Deus em todas as tribulações e sofrimentos que experimentamos neste mundo, por causa do nosso amor ao evangelho, uma vez que é assim que comprovamos que somos de fato eleitos de Deus.
Mas, nada desta vida vitoriosa pode ser alcançado sem que haja comunhão com Jesus e recepção diária da Sua própria vida e poder pelo Espírito Santo, uma vez que tudo o que somos e seremos, tudo o que fazemos para Deus e viermos a fazer, é sempre pela graça mediante a fé em Jesus.    
Então é somente pela graça e justiça do evangelho que está sendo oferecida gratuitamente na dispensação da graça divina, que se pode escapar do Juízo condenatório em razão do pecado, e se obter um viver vitorioso espiritual em nossa jornada terrena.  
Todos necessitam de um Salvador eficaz, e este é somente Jesus Cristo, conforme o apóstolo Paulo argumenta em toda esta epístola aos Romanos.



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A Bíblia não foi produzida pela inspiração do Espírito Santo de Deus com o mero propósito de narrar a história da redenção, mas revelar a nossa necessidade de redenção do pecado, como também o modo de obtê-la. Por esta revelação somos alertados quanto ao perigo de permanecer na condição de não sermos justificados do pecado, pois se há um futuro de glória esperando pelos redimidos pela fé em Cristo, há um destino horrível aguardando por todos os que não forem redimidos.

A revelação foi feita por Deus através da história de Israel no período do Velho Testamento, porque Ele falava por meio desta nação no citado período.
Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Como a redenção é operada exclusivamente por meio de Jesus Cristo, de quem as Escrituras do Velho Testamento dão testemunho, então, quando Ele se manifestou há cerca de 2.000 anos atrás, não somente a redenção começou a alcançar todas as nações da Terra, bem como o seu testemunho passou a ser dado não mais pela nação de Israel, mas através da Igreja, conforme se vê no Novo Testamento.
Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/

A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/

A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 27/04/2014
Alterado em 10/07/2014
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