Deixar de praticar o mal, simplesmente pelo temor da punição divina, não pertence à natureza e essência da verdadeira santificação.
Porque o amor em comunhão com o Senhor lança fora o medo, uma vez que o ódio ao pecado e rejeição ao pecado deve proceder de uma motivação superior e melhor que é pelo motivo de amarmos a Deus.
E não é possível se amar a Deus e obedecer seus mandamentos sem que se tenha comunhão real com Ele em espírito.
O coração santificado obedece ao mandamento de modo voluntário e com prazer, capacitado que é para tal pela graça de Jesus, que opera pelo poder do Espírito Santo.
De modo que não pode existir qualquer santificação em curso num coração que não esteja anteriormente regenerado e renovado pelo Espírito Santo.
Importa que toda a santidade que tivermos esteja em conformidade com a promessa da Nova Aliança, feita no sangue de Jesus, na qual Deus tem perdoado todas as nossas iniquidades, e esquecido de todos os nossos pecados.
Isto requer um coração cheio de fé na bondade e misericórdia do Senhor, que nos leve a recomendarmos a Ele a nossa alma, inclusive nas nossas falhas e transgressões para que sejamos perdoados e restaurados pela Sua graça.
Afinal, confiança mútua, é uma das bases do verdadeiro amor.