Não Há Pecado Mais Escuro do Que a Ingratidão
"Jesus perguntou: Não eram dez os que foram limpos? Onde estão os outros nove?" (Lucas 17:17)
Só um leproso voltou para dar graças a Deus - nove continuaram em seu caminho irresponsável, ingrato. E por que isto?
Talvez eles conheciam qual era o perigo de se compromissar com Jesus, sabiam que Ele era estritamente vigiado e suspeito, sabia que mesmo para receber uma cura dEle era em si uma ofensa para muitos. Meu Senhor, eu busco a graça de não ser tão covarde!
Talvez tivessem medo de que agora o Mestre teria direito sobre eles e iria começar a pressionar a Sua reivindicação. Aquele que lhes tinha dado a sua saúde, poderia exigir a sua lealdade; e eles não estavam preparados para cedê-la. Meu Senhor, eu deveria ser mais consagrado do que eles!
Talvez eles estivessem com o desejo de se misturar com o mundo, de voltarem aos seus afazeres, fazer a sua parte em seus negócios. Eles estavam impacientes por temer serem detidos na promoção de seus próprios interesses. Meu Senhor, eu deveria aprender a odiar tal egoísmo!
Talvez tenham pensado que tinham somente conseguido o que lhes era devido. Eles achavam que a doença repugnante era uma injustiça - e assim, uma queixa, e saúde era o seu direito - e eles não precisavam ser profundamente gratos. Ah, meu Senhor, ensina-me a vigiar contra esta presunção e orgulho!
Talvez eles disseram a si mesmos que seu benfeitor não era mais necessário para eles. A pressão da urgente necessidade havia passado, e seu desaparecimento fez uma grande diferença. Meu Senhor, que eu nunca me esqueça dos Seus benefícios incalculáveis.
Não há pecado mais escuro do que a ingratidão! Rogo a Ti, Senhor Jesus, para salvar-me disso.
Texto de Alexander Smellie, traduzido por Silvio Dutra.
Alexander Smellie
Enviado por Silvio Dutra Alves em 14/05/2014