Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Evangelho 10
“31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.” (Mt 5.31,32).

“3 Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” (Mt 19.3-12).

Nós vemos nestes versículos:
O caso proposto pelos fariseus (v.3). Eles lhes perguntaram se era lícito um homem se divorciar da sua mulher, sem que estivessem desejando realmente serem ensinados por Ele.
Eles pensavam que ele se prenderia aos afetos das pessoas em vez de aos Seus preceitos. Ou pensavam que ele diria que os divórcios não eram legais, e assim teriam ocasião para dizer que ele estava negando a Lei de Moisés, que os permitia.
Apesar de a Lei de Moisés prever que os divórcios somente poderiam ser admitidos por causas justas, eles estavam tentando ao Senhor com a insinuação de divórcios por quaisquer motivos.  
Qualquer motivo, especialmente o desgosto no matrimônio em relação ao cônjuge foi descartado por Jesus, porque o matrimônio é uma instituição universal para cristãos e não cristãos, para temperamentos brandos ou fortes, enfim, para quaisquer condições pessoais, então, nada há que justifique a dissolução do laço senão a única razão apresentada por Jesus de fornicação.
Evidentemente, não era a ocasião para Ele declarar, como o apóstolo Paulo viria a fazer depois, que há a parte inocente, e livre para contrair novas núpcias, quando a outra parte decide desfazer o laço por qualquer outro motivo.
As Escrituras do Velho Testamento estão repletas de princípios que revelam o quanto Deus detesta o divórcio, o repúdio, o adultério, mas como os fariseus não faziam um uso correto das Escrituras, eles desconsideravam completamente o que nelas estava contido a tal respeito, e seguiam a tradição que eles próprios inventaram para justificarem o divórcio, com base no único preceito de que Deus havia permitido através de Moisés, que fosse dada carta de divórcio caso alguém pretendesse desfazer o laço matrimonial.
No entanto, eles desconsideravam também o contexto em que tal permissão havia sido concedida, e conforme se encontra registrado no Pentateuco (Dt 24.1).
Citamos apenas a título de exemplo que Deus realmente não aprova o divórcio, a afirmação que consta em Malaquias 2.16: “Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio...”.
Os fariseus sempre consideravam tudo pelo ângulo simplesmente jurídico-legal, e as Escrituras, e Cristo, o autor delas, sempre enfatizam o ângulo espiritual, e os princípios espirituais que se encontram por detrás do preceito legal.
A letra da Lei é apenas um corpo do espírito que há na Lei. Mas os fariseus não conseguiam ver o espírito, senão apenas a letra, e assim erravam duplamente tanto por desconhecerem o poder de Deus quanto o verdadeiro significado das Escrituras.
Então Jesus os levou a considerar o propósito de Deus na criação do homem e da mulher, e quanto à instituição do matrimônio.
Ele remontou até ao primeiro casal no Éden, que se encontrava em perfeição antes da queda no pecado, formando uma perfeita unidade diante de Deus e com Ele.
Como poderia então Deus aprovar a separação daquilo que Ele havia unido para durar perpetuamente? (até a morte, depois que houve a queda no pecado)
Não seria por um simples ato legal, isto é, baseado no cumprimento da Lei, sem levar em conta as condições previstas na própria Lei, e ainda que estas fossem consideradas, que aos olhos de Deus seria aprovada qualquer separação baseada em motivos injustificados.
Na verdade, aos olhos do Senhor não há nada que justifique a separação, e até mesmo o ato de adultério seria uma concessão para liberar a parte inocente da continuidade do laço, no caso de apesar de perdoar a parte culpada, não se sentisse encorajada a continuar confiando na mesma.
Assim, estaria liberada até mesmo para contrair novas núpcias sem se achar com culpa diante de Deus.
Por isso Jesus citou aos fariseus a lei fundamental do matrimônio conforme consta nas Escrituras:
“Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim não são mais dois, mas uma só carne.” (v. 5, 6).
E concluiu: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (v. 6b).
Ele afirmou assim o princípio de que o matrimônio aos olhos de Deus é uma instituição que Ele criou para durar e não para ser considerada pusilanimemente, por quem quer que seja.
O princípio que norteia a união matrimonial não é se me sinto ou não feliz na mesma. Se sou de temperamento compatível ou não com o meu cônjuge, mas que uma vez consumada a conjunção carnal, passo a ser um com aquele com o qual me ajuntei sexualmente.
Por isso Paulo considera um ato de adultério o de quem se relaciona com uma meretriz, porque se fazendo um só corpo com ela através do ato sexual, peca contra Cristo, com quem está unido pela fé. Fazendo-se uma só carne com a meretriz, ele é visto aos olhos de Deus tão prostituído quanto a prostituída à qual se uniu.
“15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.”  (I Cor 6.15,16).
Isto tudo porque a relação matrimonial, para Deus, é mais íntima e próxima do que a existente entre pais e filhos, e se a relação filial não pode ser violada tão facilmente, quanto mais a matrimonial.
Um filho pode abandonar seus pais, ou os pais abandonarem seus filhos senão pelo motivo do casamento destes.
Veja então o peso que Deus colocou na instituição do matrimônio que Ele próprio criou.
Quantos ignoram isto, e pecam grosseiramente a este respeito?
Entretanto, a par da sua ignorância, são achados em culpa perante Deus, porque a própria natureza ensina que a família possui um caráter sagrado para o Criador.
Os filhos trazem a herança genética comum de seus pais, e isto é um grande argumento para que vejam que são realmente marido e esposa, uma só carne diante de Deus.
É pela união de ambos que outros seres humanos chegam ao mundo, e não com as características genéticas de outras pessoas, senão somente daqueles que os geraram.
Deus poderia gerar as pessoas por outro caminho escolhido por Ele, mas determinou fazê-lo pelo matrimônio para atender a vários propósitos específicos, como o do aprendizado do amor não interesseiro, da submissão, dentre tantos outros revelados na Palavra (vide especialmente Efésios 5.22-33).
Então a unidade dos filhos com seus pais, está diretamente dependente da unidade entre os próprios pais.
E unidade sobretudo espiritual, em amor, baseada na verdade, conforme Deus havia intentado desde o princípio.
Um casamento assim constituído depois que o pecado entrou no mundo, seria portanto o que melhor responderia ao propósito original de Deus.
No entanto, nada justifica a separação, mesmo nos múltiplos casos em que casais têm se unido, onde há por exemplo parte cristã, e parte não cristã; parte santificada (cristão fiel) e não santificada (cristão infiel) etc. Porque, pelo poder de Deus, é possível até mesmo que as partes que impedem o cumprimento do Seu propósito original, sejam trazidas à referida condição, pelo arrependimento ou conversão.
Não há impossíveis para o Senhor, e Ele sempre honrará de uma forma ou de outra aqueles que O honram.
Caso haja relutância da parte ofensora da Sua vontade em se consertar, Ele cuidará da parte que se mantiver fiel a Ele.
Tudo coopera para o bem dos que amam a Deus. Isto nunca deve ser esquecido, mesmo no caso de uma união conjugal aparentemente desafortunada.
Aquele que tem o Senhor por Seu ajudador não tem nada e ninguém a temer neste mundo.
E pode aprender, tal como o apóstolo Paulo a viver contente em toda e qualquer circunstância, inclusive nesta de um jugo desigual imposto por um dos consortes que insista caminhar contrariamente à vontade de Deus.
Isto é possível porque o amor de Deus que é derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, nos leva a suportar todas as coisas, mediante o poder do Senhor que nos fortalece nas circunstâncias difíceis.
este amor sobrenatural, conforme definido em I Cor 13, tudo suporta, tudo sofre, tudo espera, porque é paciente, benigno, longânimo e em nada é egoísta. E tudo fará para agradar e honrar a Deus, cumprindo tudo o que Ele nos tem ordenado em Sua Palavra, e dentre estes mandamentos, o de permanecer casado fazendo todas as coisas por amor, não como para homens, mas para Ele mesmo, e pelo desejo de lhe ser obediente em tudo.  
A edificação de um lar verdadeiro depende na verdade mais da operação de Deus do que dos próprios cônjuges, conforme se afirma nas Escrituras (Sl 127.1).
Realmente há poderes terríveis que operam contra a unidade do casal, especialmente os espíritos malignos, que somente o poder do Senhor pode repreender.
Especialmente casais cristãos ficarão sujeitos a estes ataques em razão do ódio que o diabo tem contra Deus, e tudo fará para tentar frustrar o plano que Ele determinou para o casamento desde antes da fundação do mundo.
Se não houver então um caminhar em fidelidade de ambos os cônjuges com Deus, dificilmente haverá uma comunhão plena entre eles, porque sem levar em conta o próprio pecado deles, que ainda opera na carne, há estes espíritos que somente podem ser vencidos quando estamos revestidos com toda a armadura de Deus.
Entretanto, para que não houvesse uma desesperança numa das partes que pretenda edificar a sua casa, enquanto a outra permanece infiel à vontade de Deus, Ele estabeleceu o princípio da parte cristã santificar a não cristã (I Cor 7.14), isto é, eles estarão indiretamente debaixo da proteção de Deus prevista para o matrimônio por causa da fidelidade da parte cristã a Ele.
Então vale a pena nos esforçarmos para buscar a face do Senhor e a Sua vontade, para termos paz em casa, pela retribuição da honra que Lhe devotarmos, pela repreensão que Ele fará aos espíritos que se levantam contra nós.  
Esta união matrimonial somente deve ser desfeita pela vontade de Deus, pela morte de um dos cônjuges, mas nunca pela própria vontade do homem, nem mesmo dos magistrados, porque afinal, não foi o homem que planejou a instituição do matrimônio, senão Deus. Por isso Jesus disse que o que Deus ajuntou não o separe o homem.
O profeta Malaquias declarou ao povo de Israel qual havia sido um dos principais motivos de Deus não estar mais se agradando deles, apesar de estarem banhando os seus altares com lágrimas, não porém de arrependimento, mas pela dura condição de vida em que eles se encontravam:
“14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança.
15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.” (Mal 2.14,15).
Os israelitas estavam endurecidos em seus pecados, e esta foi a mesma razão de Jesus ter dito aos fariseus porque Moisés havia permitido que dessem carta de divórcio às suas esposas debaixo do Antigo Pacto.
Como eles não viam o matrimônio como uma instituição divina, e não cumpriam os propósitos fixados por Deus para ela, o Senhor havia permitido o divórcio, mas não consentido com isto, porque nunca foi da vontade dEle que fosse separado o que Ele uniu.
Então se um homem  trataria severa e duramente a sua esposa, sem qualquer consideração para com ela, ficando muito longe do amor que deveria lhe devotar, como o que Cristo tem pela Igreja, e se na dureza de seu coração, nada pudesse ser esperado desta pessoa, melhor seria então que se separasse, mas não sem deixar de atender às necessidades legais da repudiada, daí a razão da carta oficial de divórcio que deveria ser passada pelas autoridades, para garantir o direito daquela que tivesse sido deixada sem causa pelo seu marido.
Deus não somente vê, mas prevê a dureza dos corações dos homens, e por isso vestiu os mandamentos do Velho Testamento ajustando-os ao caráter das pessoas, que ele sabia previamente,  viveriam entregues à dureza de seus corações, sem arrependimento, por causa do pecado que há no mundo.
Mas um cristão que conhece a vontade de Deus a respeito do matrimônio, não deve seguir esta norma concessiva que Ele havia dado a Israel por meio de Moisés, mas seguir o mandamento de amar a esposa assim como Cristo amou a Igreja, e a esposa amar e respeitar o marido sendo submissa a ele.
Se a lei de Moisés considerou a dureza dos corações dos homens, a graça de Cristo no evangelho a cura, e pode transformar corações de pedra em corações de carne.
Se pela lei vem o pleno conhecimento do pecado, pelo evangelho, este é dominado e vencido.
É interessante observar que se por um lado a Lei procurava mitigar a dureza de coração permitindo o divórcio, por outro lado condenava o crime de adultério com a punição de morte (Dt 22.22).
Mas o evangelho de Jesus Cristo mitiga o rigor da pena do adultério, e prescreve o divórcio como uma possível penalidade se a parte ofendida pelo adultério assim o desejar.
É importante também observar que a palavra usada por Jesus em nosso texto, no original grego, não é adultério, mas fornicação (de porneia), designando provavelmente uma impureza cometida antes do matrimônio, e que viesse a ser descoberta posteriormente.
A lei de Cristo tende a restaurar o homem na sua integridade primitiva, tal como estava no Éden, antes da entrada do pecado no mundo.
E a lei do amor e perpetuidade conjugal não é nenhum novo mandamento, porque foi instituída por Deus desde o princípio.
Então esta lei, conforme reafirmada por Cristo é para o nosso próprio bem e de toda a sociedade, inclusive para o próprio mundo secular, haja vista que na maior parte dos casos não serão apenas os cônjuges as partes afetadas por um divórcio, mas também os filhos oriundos do seu casamento.
Os próprios discípulos de Jesus não haviam entendido ainda o princípio sábio e bom que há na lei do amor e da perpetuidade do matrimônio, e se precipitaram concluindo que se um homem não podia, aos olhos de Deus se separar da sua esposa quando bem lhe agradasse, sabendo eles, que se o fizessem, a consequência seria a de terem que prestar contas com Deus no futuro tribunal de Cristo, então, segundo eles seria melhor não casar nunca e permanecerem solteiros.
Entretanto, desde o princípio, quando nenhum divórcio foi permitido, Deus disse que não é bom que o homem esteja só, e os abençoou, o homem e sua esposa,  em sua união conjugal.
E apesar de o casamento trazer consigo muitas cruzes, não é apenas nele que acharemos cruzes neste mundo, mas em todas as áreas de atividade e de relacionamentos.
Estas cruzes, num mundo de pecado, nos ajudarão no nosso aperfeiçoamento em santidade, especialmente, em nos ensinar a orar a Deus sem cessar e a depender dEle, conforme sempre foi da Sua vontade.
Assim aquilo que parece ser contra nós, é a nosso favor, na modelagem do nosso caráter à semelhança ao de Cristo.
E o modo de carregar estas cruzes é com paciência e gratidão a Deus em nossos corações.
É nosso dever carregar nossa cruz depois de termos nos auto negado perante o Senhor. Não importa o que sintamos ou qual seja a nossa vontade, senão a vontade de Deus para nossa vida.
O matrimônio é um laço, um jugo que voluntariamente tomamos, e que segundo a vontade de Deus, devemos continuar carregando com amor, paciência, mansidão e voluntariamente, isto é, de livre e boa vontade.
Entretanto, o Senhor afirmou que há realmente casos em que as pessoas permanecerão solteiras, não pela mera vontade delas, mas por ter sido esta a vocação escolhida por Deus para elas, para atender a propósitos específicos, tal como foi o caso do profeta Jeremias e do apóstolo Paulo.
Nestes casos excepcionais dirigidos pela vontade de Deus é de se supor que é melhor o aumento da graça do que o aumento da família, e o relacionamento com o Pai e seu Filho Jesus Cristo será preferido antes de qualquer outro tipo de companheirismo.
Mas Jesus desaprovou totalmente como sendo danoso, proibir matrimônios, porque nem todos estão vocacionados para permanecerem solteiros, e devem portanto suportar o jugo do estado de casado, sem estar debaixo da tentação de evitar ou fugir do jugo, que é imposto pela vocação recebida de Deus neste mundo.
Assim, aqueles que sofreram a calamidade de terem sido feito eunucos pelos homens, ou por um defeito de nascença, sendo impossibilitados fisicamente de contraírem núpcias, não  deveriam de fato se casarem, mas recorrerem à providência de Deus para superarem a condição que lhes foi imposta, independentemente da vontade deles.
Apesar desta calamidade, há a oportunidade de servirem melhor e desimpedidamente a Deus no estado de solteiros.
De maneira que é uma virtude e graça divina aqueles que se fizeram eunucos por amor ao reino de Deus, atendendo à vocação recebida do próprio Deus para servi-lo em tal estado de solteiro.
Estes que foram capacitados a terem uma indiferença santa a todos os prazeres do estado de casado, serão honrados pelo Senhor no voto de celibato que fizeram, em obediência à vontade de Deus, que correspondeu à própria vontade deles.
Por isso Jesus disse que este estado de solteiro é uma condição que pode ser suportada somente por aqueles a quem é dada tal capacitação pelo próprio Deus.  
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 09/06/2014
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