O Forte Será Tornado Fraco e o Fraco Forte
Poderosos impérios do passado como Babilônia, Assíria, Média, Pérsia, Macedônia, e Roma, deixaram de existir, e o mesmo há de suceder às nações poderosas do presente, e ao império mundial do Anticristo que será formado com estas nações.
A profecia de Naum é um grande alerta para as nações que se enriquecem à custa da pilhagem de outros povos, mediante o uso de seu poderio político, financeiro e militar.
O Senhor tem um juízo contra elas, tal como tivera contra Nínive no passado.
Por isso tem determinado um dia em que as reunirá no vale de Megido, sob o Anticristo, para que tanto ele, quanto elas, recebam a devida paga pelas suas iniquidades.
Está determinado pelo Senhor que o homem não prevalecerá pela força, de modo que todo povo ou nação que tiver buscado se engrandecer por este caminho, virá a sucumbir perante Ele, tal como fizera no passado em relação a muitas nações poderosas, para que servissem de ilustração, do exemplo que não deve ser seguido pelas nações que desejem de fato prosperar e serem abençoadas por Deus.
Nós lemos no terceiro capitulo de Naum que a iniquidade de Tebas era menor do que a de Nínive, e no entanto, ela havia sido submetida a um juízo do Senhor, quanto mais então a Assíria não poderia dar como certo o dia da visitação da Sua iniquidade?
Foi pronunciada portanto uma aflição (ai!) contra a cidade ensanguentada de Nínive, capital da Assíria, isto é, que havia se fortificado com o derramamento de sangue de muitos povos conquistados.
Eles haviam feito montões de cadáveres e se regozijavam nisto, gloriando-se das enormes pilhas de ossos daqueles que haviam sido assassinados por eles.
E estes que haviam sido mortos foram vendidos pelos oráculos de feiticeiras e meretrizes, que indicavam aos reis assírios, sendo usadas pelo diabo, quais as nações que deveriam ser subjugadas e a forma de crueldade que deveriam usar contra elas, para rapiná-las, e tudo isto fizeram para aumentarem a própria riqueza e prestígio delas junto aos príncipes de Nínive.
Então, a sentença do Senhor contra eles não poderia ser outra senão a que lemos nos versos 5 a 7:
“5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos; e levantarei as tuas fraldas sobre a tua face; e às nações mostrarei a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha.
6 Lançarei sobre ti imundícias e te tratarei com desprezo, e te porei como espetáculo.
7 E há de ser todos os que te virem fugirão de ti, e dirão: Nínive esta destruída; quem terá compaixão dela? Donde te buscarei consoladores?”
Nínive buscaria se refugiar do inimigo quando este viesse contra ela, mas não poderia achá-lo, porque seria sitiada, de maneira que é aconselhada na profecia a juntar água no interior de suas portas para poder resistir ao tempo do cerco que seria levantado contra ela.
Suas tropas ficariam atemorizadas e retidas no interior da cidade sem poderem resistir à invasão de Babilônia, que queimaria todas as portas de Nínive.
Os príncipes fugiriam para as campinas, bem como os assírios seriam espalhados pelos montes, sem poderem se organizar em ordem de batalha, porque os líderes procurariam, cada um de per si, salvar a própria pele deles, ao perceberem que seria vã qualquer tentativa de resistência ao poder do inimigo.
A ferida que lhes seria feita, da parte do Senhor, seria incurável, de modo que todos os que haviam sido oprimidos pelos assírios, ao ouvirem o que lhes havia sucedido, se regozijariam batendo palmas sobre a ruína deles, porque reconheceriam nisto um justo castigo por toda a maldade que eles haviam praticado.
Tudo isto sucedeu à Assíria conforme fora predito pelo Senhor através do profeta Naum, e também haverá de suceder a todas as nações poderosas que se coligarem ao Anticristo no tempo do fim, uma vez que aqueles juízos do passado eram um tipo do que está determinado no conselho eterno de Deus contra todos aqueles, cujo futuro Ele conhece de modo presciente, e sabe que não será na glória que eles imaginam, senão em ruínas, porque Ele tem afirmado que o homem não prevalecerá pela força, e que a Terra será herdada pelos mansos.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 16/06/2014