A Guerra Espiritual
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.” (Efésios 6.10)
Depois de ter vivido nestas últimas semanas uma experiência profunda de vitória sobre as hostes malignas de Satanás, encarregou-me o Senhor não propriamente em expor a minha experiência particular, mas o caráter geral da batalha que devemos empreender contra os poderes das trevas, recebendo dEle graça, força e coragem para, com autoridade, repreender as opressões, tentações, e todas as formas de investidas de Satanás e seus demônios sobre nós, especialmente quando estamos empenhados na execução de alguma obra importante no reino de Deus.
Necessitamos sempre ser fortes e ter bom ânimo no Senhor, mas o príncipe das trevas com suas sutilezas e artimanhas pode criar em nós a convicção de que estamos seguros e em paz, quando na verdade, estamos intimidados e paralisados em razão dos seus ataques invisíveis e disfarçados.
Somente por revelação divina, e por discernimento espiritual das condições que nos cercam, podemos entender que nem sempre, muitas das nossos abatimentos não têm uma causa física ou natural, pois não raro, são ataques da velha serpente para minar a nossa força e vigor.
Sabendo que somente por se tomar autoridade espiritual para repreendê-los, que poderemos vencê-los e retomar o espírito reto e inabalável no qual devemos ser achados, os demônios que nos atacam procurarão então desviar a nossa atenção para outras possíveis causas do nosso abatimento até mesmo físico, de modo que não busquemos forças no Senhor para repreendê-los.
Todavia, em Sua grande misericórdia e amor, Deus nos revela através de sonhos e de discernimento espiritual das condições que nos cercam, a fonte real das nossas dificuldades, e ao mesmo tempo nos enche da Sua graça e poder para que possamos resistir às hostes do Inimigo e vencê-las.
O retorno de paz, alegria, força e desejo de viver, bom ânimo, e tudo o mais que é bom e que nos vem da parte de Deus, é o resultado da repreensão e subjugação destes poderes que nos oprimiam e atacavam.
Sem estas vitórias sucessivas sobre o Inimigo não podemos manter o espírito de um príncipe de Deus, de um capitão do Seu exército, conforme nos convém manter.
Por isso somos ordenados a usar toda a armadura de Deus em nossa jornada terrena, porque sem este equipamento celestial nada poderemos fazer contra as forças do mal.
Feridos ou não feridos pelos dardos inflamados do maligno devemos permanecer engajados no bom combate da fé, em prol não apenas da nossa vitória particular, mas sobretudo do corpo de Cristo – a Igreja, uma vez que um soldado desanimado e que deixa o campo de batalha prejudica e desencoraja não somente a si mesmo como também a todos os seus companheiros de armas.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 17/06/2014