A Graça Está Sujeita a Decadências
“Apo 2:25 - tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha.”
“Apo 3:11 - Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
“Gál 5:4 - De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.”
Estas passagens bíblicas, entre outras de igual teor, apontam para o fato de que a graça está sujeita a decadências.
Se não nos exercitarmos espiritualmente todos os dias, e se nos tornamos negligentes no uso dos meios destinados a fortalecer a graça (oração, vigilância, meditação e prática da Palavra, comunhão dos santos etc), podemos ter como certo de que seremos achados enfraquecidos na fé, sofremos perdas em nossa santificação e comunhão com Deus.
Daí a advertência apostólica:
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (I Cor 10.12)
Ele diz: o “que pensa”, porque é possível pensarmos que estamos fortificados na graça do Senhor, quando na verdade podemos estar enfraquecidos.
Todavia, caso estejamos fortificados nesta graça em que estamos firmes por causa da obra de Jesus em nosso favor, é importante prestarmos a devida consideração à referida advertência, porque é possível a qualquer santo que venha a ficar enfraquecido na graça, por falta de diligência espiritual, e cair da comunhão com o Senhor, ainda que não para uma queda final, que signifique a perda da sua salvação.
A coroa que podemos perder citada por nosso Senhor em Apo 3.11 refere-se ao galardão futuro, e para que tal não suceda devemos guardá-la por não permitir que o fascínio do mundo, as tentações de Satanás, um viver segundo a carne, a furtem de nós.
Decadências na graça são comuns na vida da maioria dos crentes, em uns são mais graves e constantes do que em outros, todavia, importa que sempre nos levantemos no caminho estreito em que nos encontramos pela fé, toda vez que nele cairmos, de modo que retomemos a nossa caminhada e nos fortifiquemos na graça que está em Jesus Cristo, de modo a permanecermos e perseverarmos na nossa jornada neste caminho estreito que nos conduz a uma mais íntima comunhão e conhecimento do Senhor, e por fim ao céu.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 20/06/2014