Salvos sem Merecimento
Deus justifica por eleição e misericórdia.
Ele diz: "Terei misericórdia de quem quiser ter misericórdia."
É preciso ter muito cuidado para não colocarmos o assunto da justificação em termos de méritos pessoais ou da justiça própria.
Assim fazendo não incorreremos no erro do fariseu em relação ao publicano, na parábola citada por Jesus, o qual se considerava justo diante de Deus pelas obras que praticava.
Ao seu lado, um desprezado publicano, reconhecia-se pecador, e sequer ousava erguer os olhos para o céu, em arrependimento dos seus pecados. Este foi justificado e não o outro.
A parábola dos trabalhadores na vinha também exemplifica a concessão da graça na mesma medida salvadora, para todos os homens, independentemente dos seus méritos.
Pois todos receberam o mesmo salário, tanto os que trabalharam muitas horas quanto os que trabalharam uma só hora.
A razão porque o Senhor não desamparará o seu povo como está afirmado em I Sm 12.22 está expressada aqui mais explicitamente, tanto quanto a declaração do Seu imutável amor.
Não é porque eles fossem menos pecadores do que os outros, quer em natureza quer por praticá-lo; ou por causa de alguma qualidade moral que se encontrasse neles; mas porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo., e por causa do Seu grande nome.
É da natureza terrena nos compararmos com outros e pensarmos que somos mais justos do que eles.
Mas aos olhos de Deus todos somos transgressores da sua lei e igualmente culpados.
Somente em Cristo e por meio de Cristo e por causa de Cristo, que podemos ser aceitos, porque a nossa natureza terrena, seja ela qual for, a de um sincero Nicodemos, ou a de um terrível malfeitor, está separada de Deus, em sua morte espiritual, e necessita de um novo nascimento, que só pode ter aquele que for justificado pela fé.
A graça somente opera para o nosso bem porque é de fato um favor imerecido. De outra forma não operaria para nenhum de nós. Bem faríamos em fazer sempre como o publicano, por maior que seja o grau de nossa santificação: "Oh Deus sê compassivo a mim mísero pecador!" E também, dizer juntamente com Paulo: "Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo."
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A Bíblia não foi produzida pela inspiração do Espírito Santo de Deus com o mero propósito de narrar a história da redenção, mas revelar a nossa necessidade de redenção do pecado, como também o modo de obtê-la. Por esta revelação somos alertados quanto ao perigo de permanecer na condição de não sermos justificados do pecado, pois se há um futuro de glória esperando pelos redimidos pela fé em Cristo, há um destino horrível aguardando por todos os que não forem redimidos.
A revelação foi feita por Deus através da história de Israel no período do Velho Testamento, porque Ele falava por meio desta nação no citado período.
Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/
Como a redenção é operada exclusivamente por meio de Jesus Cristo, de quem as Escrituras do Velho Testamento dão testemunho, então, quando Ele se manifestou há cerca de 2.000 anos atrás, não somente a redenção começou a alcançar todas as nações da Terra, bem como o seu testemunho passou a ser dado não mais pela nação de Israel, mas através da Igreja, conforme se vê no Novo Testamento.
Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/
A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/
A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/