Na profecia de Isaías 14 são misturadas revelações que se aplicam ao presente, ao futuro próximo e distante, porque o tempo não existe para Deus, e tudo vê como num eterno agora.
Ele fala portanto das coisas que serão como se já fossem, e para propósitos definidos.
Por exemplo, o Seu objetivo imediato com as profecias dirigidas contra Babilônia, antes mesmo de se levantar como reino dominante na terra, tinham em vista animar os judeus e encorajá-los a sustentarem a esperança messiânica, anelando pela libertação deles e glorificação, juntamente com o Messias, porque eles não sabiam, mas viriam a ser levados em cativeiro para Babilônia num futuro ainda distante de mais de 120 anos.
Todavia, lhes é dito aqui, que seriam livrados do cativeiro de Babilônia e trazidos de volta para a sua própria terra, onde o Senhor tornaria a lhes fazer o bem.
Como os poderes tirânicos que operam nestes reinos o fazem por inspiração de Satanás, que também será o poder operante no Anticristo e em todos aqueles que estiverem associados a ele no tempo do fim, é feita também uma referência nos versos 12 a 20, à soberba do diabo que foi abatida por Deus, desde que se achou iniquidade nele no céu, e de igual forma Deus abaterá a soberba de todos os que se exaltam contra a Sua majestade divina e que se deixam dominar pela soberba tal como o príncipe deles, Satanás.
Eles serão julgados e condenados tal como foi julgado e condenado o seu príncipe, o diabo, conforme se vê no texto da profecia.
Satanás oferece aos homens a glória dos reinos terrenos, tal como tentara fazer descaradamente com o próprio Cristo, na tentação a que foi submetido no deserto.
Esta é a estratégia do diabo, para conduzir os homens à ruína, porque Ele sabe que Deus e Mamom estão em completa oposição.
Sendo portanto, impossível servir a Deus, enquanto se serve ao dinheiro, e se consagra a vida para ser dominado por este deus opressivo que nos enche de ansiedade e avareza chamado riquezas terrenas, que consistem em tudo aquilo que é deste mundo e que julgamos precioso (fama, inteligência, posições, propriedades etc) e de cuja aquisição muitos fazem o seu único objetivo de vida.
É dito também na profecia que quando Judá fosse livrado do cativeiro de Babilônia, estrangeiros se juntariam a eles para viverem na paz da sua própria terra, longe dos opressores; e de oprimidos que eram, passarão a exercer domínio sobre as nações.
O alcance desta profecia vai para muito além do período da Restauração quando Judá voltou de Babilônia para Judá, porque inclui também, e principalmente a reunião de judeus e gentios num só rebanho, num só povo.
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
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A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
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