“Marcos 1:15 dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.”

“Mateus 10:7 e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus.”

“Lucas 17:20 Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
Lucas 17:21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.”

Estas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo referentes à vinda do reino de Deus, são interpretadas incorretamente muitos, uma vez que entendem que ao ter dito que “está próximo”, nosso Senhor se referia à Sua segunda vinda para estabelecer o reino de Deus visível na Terra no milênio, ou então quando da nossa ida para o céu depois da morte física.
Todavia há que se considerar que ele disse também que o reino de Deus não vem “com aparência visível” e que ele “está dentro de vós” (referindo-se aos seus discípulos).
Cabe destacar que nosso Senhor também havia dito que ninguém pode ver o reino de Deus caso não nasça de novo do Espírito Santo (João 3.5-8).
Não padece dúvida portanto, que pelas afirmações citadas deve-se entender o reino de Deus como aquilo em que ele consiste de fato, ou seja, nas realidades espirituais que são reveladas a nós em espírito, por meio do arrependimento e fé no evangelho, que a propósito estão vinculados ao que nosso Senhor dissera em relação à pregação da proximidade do reino.
Ele não disse “céu”, referindo-se a um lugar, mas “reino”, que significa o governo de Deus na alma.
Concluímos portanto, que todas as citações constantes do evangelho em que nosso Senhor afirma que o reino de Deus estava próximo, e que as pessoas deveriam se arrepender e crer no evangelho, se referem ao que aconteceria principalmente logo depois de Sua morte e ressurreição, com o derramar do Espírito Santo em todas as nações, a partir do dia de Pentecostes.

O reino que estava próximo, já se manifestou portanto há cerca de dois mil anos, e continua se manifestando em todas as nações, e especial e particularmente naqueles que se arrependem e creem em Cristo, como sendo o único que pode nos conceder a entrada em tal reino, na condição de súditos do mesmo.