A Boa Consciência
É a firme convicção e fé de que fomos lavados de fato pelo sangue de Jesus de todos os nossos pecados, o único fator que pode nos dar uma consciência boa, limpa, sem culpa, por sabermos que estamos justificados diante de Deus, e que o sangue de Jesus não somente apagou os nossos pecados, como também apagou a nossa culpa em relação a eles.
Assim, importa pela fé, que eduquemos adequadamente a nossa consciência, de modo que se torne uma boa consciência, como é do desejo de Deus, que não nos acuse mais, porque fomos efetivamente perdoados.
E agrada ao Senhor que tenhamos esta firme posição de fé na obra que Ele efetuou em nosso favor.
Temos aqui nos referido àquela mesma confiança de fé à qual se refere o autor de Hebreus quando diz o seguinte:
“De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?” (Hb 13.6).
Se nos deixamos acusar facilmente em razão dos nossos pecados e ficamos enfermos por causa da nossa consciência, já tendo sido lavados pelo sangue de Cristo, então temos uma má consciência que age contra nós e que não foi devidamente educada pela fé, de modo a se firmar não na nossa própria justiça, mas na de Jesus que nos foi imputada, quando nEle cremos.
Por isso quando o cristão peca ele não é convidado pela Palavra a ficar se acusando e gemendo num canto, senão a confessar o seu pecado e a confiar inteiramente no Advogado que intercede por Ele junto do Pai.
Ele deve honrar o sacrifício e o sumo sacerdócio de Jesus crendo que o Seu sangue e intercessão são os únicos fatores que nos permitem nos aproximarmos de Deus.
É esta confiança que nos faz ficar de pé sabendo que somos lavados pelo sangue que agrada a Deus, e não ficarmos nos acusando e culpando sem aceitar que possamos de fato ser perdoados, porque esta última atitude não honra a Deus e não o faz verdadeiro quando diz que é unicamente pelo sangue de Seu filho que os nossos pecados são perdoados.
Obviamente, este perdão é somente eficaz quando sentimos tristeza pelos pecados que cometemos, e o firme e decidido desejo de abandonar a sua prática.
A confiança a que temos nos referido consiste em não permitirmos ser acusados pela consciência e pelo Inimigo de nossas almas a ponto de não crermos que é a fé no sangue de Jesus que agrada a Deus e que realmente nos purifica de nossos pecados, e não deveríamos por isso, recusarmos esta oferta graciosa e tão preciosa que Deus preparou para lavar os pecadores de suas imundícies.
Sejamos sinceros e gratos ao Senhor por isto.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 12/11/2014