Quedas não Significam o Fim
Pode ocorrer com muitos, que haja grandes decadências na graça e na santidade, e que a obra de santificação anterior neles, possa ser obstruída por uma longa época.
Muitas ações da graça serão perdidas em tais pessoas, por causa de suas rebeliões e negligências contumazes, e para as quais não se buscou arrependimento.
Então as poucas coisas relativas à sua santificação que permaneceram estão prontas para morrer e a Bíblia fala abundantemente sobre isto, conforme o exemplo que temos em Apo 3.2:
“Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.” (Apo 3.2).
E quanto se tem visto disto em nossos dias, porque aqueles que caminhavam bem e que demonstravam uma grande santificação estão sendo achados em grande apostasia das verdades que eles tão tenazmente haviam defendido antes.
Isto porque se deixaram levar por ventos de doutrinas, por orgulho espiritual, amor às riquezas terrenas, e por tantas outras coisas que podem levar um cristão a decair da fé.
E mesmo nestes casos, não podemos passar um atestado final de que não há nenhuma santidade sincera onde achamos tais decadências.
Mas nós devemos indagar quais são as razões que conduzem a isto, porque elas são contrárias ao progresso gradual em santificação.
Estas decadências são ocasionais e contrárias à verdadeira natureza e constituição da nova criatura, e uma perturbação da obra da graça.
São doenças em nosso estado espiritual das quais nós seremos curados, e portanto, pelas quais o nosso estado espiritual não pode ser medido.
A enfermidade do espírito não deve ser justificada, mas curada, e o Espírito Santo tem prescrito o remédio do arrependimento e da diligência para que possamos ser curados.
Enquanto isto não for feito, a cura não será processada.
E quanto mais cedo o fizermos será melhor para nós, porque a enfermidade poderá avançar e nos debilitar grandemente de modo que torne mais dificultosa a cura.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 15/11/2014