O Uso Adequado do Falar
"Na multidão de palavras não falta transgressão;
mas o que refreia os seus lábios é prudente". [Pv 10: 19]
Como a natureza terrena pecaminosa nunca será mortificada completamente enquanto estivermos neste mundo, é bem provável que ela se manifeste, especialmente quando nos damos ao muito falar.
Um homem que tem domínio completo sobre o que fala é alguém que possui um espírito e uma mente poderosos. Todavia não é este o caso geral e comum à humanidade.
Mesmo um crente terá que vigiar seus lábios, para que não venha a se expressar de modo imprudente e pecaminoso.
Assim, é sábio aquele que pouco fala, e não faz da multidão de palavras o seu negócio, pois sabe que o muito falar é sempre passível de apresentar alguma transgressão dos preceitos de Deus.
Se no dia do juízo teremos que prestar contas a Deus, até mesmo de cada palavra ociosa que tivermos proferido, então é sábio e prudente seguir o conselho do provérbio em questão.
No dizer do apóstolo Tiago, devemos ser sempre prontos para ouvir, mas tardios para falar, e certamente, quando disse isto, ele tinha em vista este princípio ao qual todos estamos sujeitos.