Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos

 

 

 

 

As Duas Faces da Morte

 



 

 

Para todo crente verdadeiro em Jesus, a morte é a coroação da esperança de glória e da consumação da restauração, na perfeição sem pecado obtida pela fé em Cristo, e iniciada aqui neste mundo, pela regeneração e santificação do Espirito Santo.
No entanto, para os não convertidos a morte significa o término de qualquer esperança de ser livrado da condenação eterna, e a imediata entrada naquele estado de vergonha e horror onde há choro e ranger de dentes incessantes.

 

Esta é a distinção que é claramente ensinada em toda a Bíblia, quanto aos que creem e os que não creem em Cristo.
Por ser um assunto de tal ordem de vida e morte, não apenas física, mas espiritual e eterna, podemos entender a razão de pregadores verdadeiros do evangelho exporem em termos tão vigorosos e ameaçadores, o terrível perigo que há em se negligenciar uma grande salvação, que nos está sendo oferecida inteiramente pela graça de Jesus.
Não é porque a salvação seja somente por fé e graça, que não seja tão importante e vital. É assim, porque não poderia ter sido de outra forma.

 

Como é uma salvação para pessoas que espiritualmente encontram-se, não apenas na ignorância e cegueira dos caminhos eternos de Deus, mas também mortas, incapazes de enxergarem sua condição e o que lhes é oferecido sem a luz da iluminação de Jesus Cristo em seus corações, nos é ordenado que o evangelho seja pregado indicando que, se tão somente olharmos para Jesus com os olhos da fé seremos não apenas instruídos, mas efetivamente transformados em novas criaturas.
 

Somente Jesus tem o poder de nos ressuscitar, espiritualmente falando. Ele mostrou este poder em figura, em seu ministério terreno ressuscitando Lázaro e outros.
Não precisamos conhecer com perfeição, em detalhes, tudo o que se refira à nossa condição pecaminosa, quanto à perfeição de santidade que está em Jesus, da qual somos chamados a participar para que sejamos salvos.

 

Basta apenas nos arrependermos da nossa condição de pecadores, e confiarmos em Jesus para ser nosso Senhor e Salvador, para que sejamos admitidos no reino dos céus, pois somente a partir de então, poderemos começar a ser instruídos sobre o modo que nos convém andar nos caminhos de Deus.
Não há apego ao pecado, que o Espírito Santo não possa destruir. Nossas maiores inclinações vis podem ser redirecionadas por Ele, a se tornarem as inclinações mais santas.

 

Basta crer e confiar no Senhor, e o mais Ele fará, tanto em criar em nós desejos santos, quanto à capacitação necessária para realizá-los.

 

 

 

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 12/04/2019
Alterado em 17/12/2023
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