As recentes ocorrências que correspondem aos sinais que nosso Senhor apresentou como evidências da proximidade do Seu retorno, sobretudo para o arrebatamento da Igreja, tornam o dever da santificação algo da maior importância para a nossa ocupação, pois isto é requerido de todos os cristãos para que se apresentem de pé na Sua presença, por ocasião da Sua manifestação para o fechamento da presente dispensação e inauguração de uma nova era sob o Seu governo, sobre todo o mundo.
Se assim é, como de fato é expressado nas Escrituras, deveria ser do interesse de toda pessoa saber o que significa estar santificado, e como pode ser obtido para um viver efetivamente piedoso.
Como a santificação dos crentes pela qual Jesus intercedeu junto ao Pai em sua oração sacerdotal no décimo sétimo capítulo do evangelho de João, consiste em que haja um trabalho realizado pelo Pai, pela operação do Espírito Santo, na verdade revelada, ou seja, pela aplicação da Palavra de Deus, podemos ver o quão distante está da santificação a igreja laodicense destes últimos dias, que se gloria em muitas coisas, mas aos olhos de Jesus é pobre, miserável, cega, infeliz e nua.
Falta-lhe não somente o conhecimento da exata Palavra do Evangelho e da experiência real com a graça santificadora, por um conhecimento cada vez maior da Pessoa de Jesus Cristo, para que haja uma comunhão em unidade espiritual com Ele.
Disso decorre todo o mundanismo e carnalidade que existe no próprio meio evangélico, pois pouco ou nada se vê da mortificação do velho homem e seu despojamento, para a renovação da mente por pensamentos espirituais, celestiais e divinos, correspondentes à obra da justificação, regeneração, santificação e glorificação.
O revestimento da nova criatura segundo os atributos e virtudes de Cristo, demandam a negação do eu, o carregar da cruz, e a imitação de Jesus em verdadeira submissão e obediência à Sua vontade, conforme revelada a nós na Bíblia.
Pr Silvio Dutra