O que é a Fé
que
Vence o Mundo?
“2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.
3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos,
4 porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
5 Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (I João 5: 2-5)
“21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.
22 Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo?
23 Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.
25 Isto vos tenho dito, estando ainda convosco;
26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14: 21-27)
“15 Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
16 porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (I João 2: 15,16)
Tudo o que há no mundo é concupiscência e soberba, ou seja, o mundo não é algo digno de ser amado; ao contrário está sujeito à corrupção, por causa da própria corrupção do coração humano pecaminoso.
Empenha-se, portanto em uma luta de possível vitória imaginária e inútil, todo aquele que agir como palmatória do mundo, pois o mundo não aceita correção e se volta com violência contra aquele que tenta reformá-lo.
Não admira que suas instituições sejam corrompidas e corruptoras, ainda que apresentem como os fariseus do passado, uma aparência de dignidade para poder enganar os incautos. Por fora belo e caiado, mas por dentro cheio de podridão, tal como os sepulcros.
Assim, em vez de tentar ser a palmatória do mundo devemos viver em amor, em justiça, paz e verdade, porque enquanto o ímpio mundano vive escravizado ao pecado, o piedoso e fiel vive se santificando, e achará com isto o favor e a bênção de Deus.
Ser sal da Terra e luz do mundo, não significa ser a palmatória do mundo para sua correção, pois o mundo, enquanto mundo jamais se corrigirá, mas ser e viver segundo a vocação recebida de Deus, não se deixar contaminar pela corrupção que há no mundo, e não deixar ser dominado pelas trevas que nele predominam.
“18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.
19 E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração;
20 pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
21 Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus;
22 e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
23 Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
24 E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.” (I João 3: 18-24)
Quando amamos movidos pelo amor de Jesus vivendo em nós, o nosso coração acha a paz que o mundo não pode dar, a paz sobrenatural do próprio Jesus, que se manifesta em nós quando guardamos os Seus mandamentos, especialmente o de amarmos os irmãos na fé com o mesmo amor com que Ele nos amou.
“5 Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.” (I Timóteo 1: 5)
A recomendação do apóstolo Paulo a Timóteo, para admoestar aqueles que estavam ensinando a Igreja de Éfeso contra a sã doutrina de Cristo, tinha por propósito principal manter o amor de Cristo entre os crentes.
Ele descreve em poucas palavras três coisas necessárias sem as quais não é possível possuir tal amor:
a) coração puro, ou seja, purificado pela Palavra de Deus, pelo sangue de Jesus, por não estar misturado às coisas que são do mundo;
b) consciência boa, que é aquela regida pela renovação da mente, pelo Espírito Santo, segundo a verdade da Palavra; e
c) fé sem hipocrisia, ou seja, a verdadeira e genuína fé que procede de Deus, que nos liga espiritualmente a Jesus, e nos faz obedientes a todos os Seus mandamentos.