Há uma santa e perfeita moralidade em Deus, e em Sua Lei.
Não se deve, portanto sequer pensar que Ele age contra a moralidade quando perdoa e justifica um pecador notório, especialmente quando se trata de criminosos condenados à pena máxima, pela lei dos homens, quando eles se arrependem de seus pecados e se convertem a Cristo, por meio da fé que recebem como um dom da parte de Deus para tal propósito.
Não é injusto que Ele assim proceda, ao contrário, tudo é feito com base na mais perfeita exigência da Justiça eterna e divina, pois Cristo carregou sobre Si todos os nossos pecados sejam eles quais forem, excetuando-se a blasfêmia contra o Espírito Santo, de maneira que ao crermos nEle nos identificamos, tanto com Sua morte quanto com Sua ressurreição, e aos olhos de Deus nada mais devemos às exigências da Lei, pois morremos judicialmente juntamente com Cristo, para que possamos ser vivificados em espírito, e vivermos em novidade de vida.
O pior pecador, que se converter realmente a Cristo será transformado em um verdadeiro filho de Deus, que pela obra do Espírito Santo será achado em perfeita santidade na glória do céu, pois por meio da fé em Jesus foi liberto do pecado, do diabo e do mundo.