Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
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De Quem É a Culpa?

 

“1 Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.
4 É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,
7 dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.” (João 9: 1-7)


Quem foi o culpado pelas nossas condições miseráveis?

A quem atribuir a principal causa de termos chegado ao mundo, de uma maneira que se não nós próprios, muitas pessoas costumam considerá-la infeliz e inaceitável?

Nossos pais?

Deus?

Nós mesmos?
Jesus afirma que não!
Ele apontou a causa destas coisas que são consideradas por muitos, como um sinal de ter sido marcado pela infelicidade, como algo necessário para que as obras de Deus sejam manifestadas.
Na verdade, todos chegamos ao mundo, independentemente de nossas condições sociais, raciais, etc., como cegos de nascença, como o homem da passagem bíblica destacada acima. Todos estamos, sem exceção sujeitos ao juízo divino de condenação eterna, e somente em Jesus, pela fé nEle, temos a única forma de sermos livrados desta terrível condição.

 

Então, por misericórdia, Deus primeiro se revelou através da dispensação do Antigo Testamento, e a instituiu com a realização de poderosos sinais e milagres quando deu a Lei através de Moisés.
O faraó que era um tipo de Satanás trazia o povo de Deus em escravidão - eles foram libertados daquela condição pela poderosa mão do Senhor, através do ministério de Moisés.

Mas, para a libertação espiritual, aquela antiga dispensação da Lei, por si mesma nada poderia fazer, e uma nova dispensação deveria ser introduzida, com fundamento na fé e na graça, como também alguém superior a Moisés deveria ser o Mediador desta Nova Aliança com aqueles que seriam libertados agora, já não sob o poder de um tipo do diabo, a saber, faraó, mas do próprio Satanás, e além dele, do próprio pecado.
 

Então, foi permitido ao diabo ter um vasto poder sobre o corpo dos homens, trazendo-lhes enfermidades de todo o tipo, e conduzindo suas almas a grandes pecados, de maneira que o Libertador, Jesus, ao se manifestar recebesse uma maior glória, através da realização das obras de Deus, em meio a muitos milagres, sinais e maravilhas durante Seu ministério terreno, e através da Igreja, ao longo dos séculos durante toda a dispensação da graça, na qual ainda nos encontramos.
Não há então, o que lamentar quanto ao lar em que nascemos – se fomos amados ou não por nossos pais terrenos, se chegamos ao mundo com qualquer tipo de deficiência física ou mental, se somos extremamente pobres de bens materiais, etc.

 

O que importa é que temos um Senhor e Salvador amado, que nos foi dado para que nEle crendo possamos ser enriquecidos com a verdadeira riqueza, que não pode ser destruída pela traça ou pela ferrugem, que é a graça de Jesus derramada em nosso coração, abrindo  nossos olhos espirituais para que não mais sejamos cegos de nascença, e possamos contemplar Sua glória e adorá-Lo, como pôde fazer aquele que era cego, cujo testemunho firme podemos ver no nono capítulo do evangelho de João.
Em Jesus, temos motivos para estarmos contentes e felizes em toda e qualquer situação.

 

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 06/05/2023
Alterado em 20/10/2023
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