Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos

 

Certeza da Salvação

 

 

 

De tal forma a pregação e ensino do evangelho foram desfigurados em nossos dias, que um ponto tão importante a ser destacado, como o da importância da perseverança até o fim para a salvação tem sido negligenciado, de modo a colocar em risco a necessidade da busca da obtenção da certeza de termos sido de fato, salvos por um viver perseverante na fé e na prática das boas obras, pela evidência da ação do Espírito Santo em nossas vidas.

A mulher de Ló olhou para trás, e se arruinou, e somos alertados pelo Senhor Jesus que aquele que lança mão do arado e olha para trás não é apto para o reino de Deus.

Que alerta é este senão o da necessidade que temos de perseverar em um viver piedoso real, e não apenas aparente e formal, por um constante viver e anda no Espírito Santo, de modo a não negligenciarmos jamais a necessidade de lutarmos contra o pecado, despojando-nos do velho homem, e revestindo-nos da nova criatura, isto, se de fato fomos regenerados pela graça mediante a fé em Jesus.

Se fomos, a inclinação para o Espírito, e a rejeição e luta da inclinação para a carne, passará a ser uma constante em nossa experiência de vida, através do processo da santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

 

Não é verdadeira a afirmação de que temos certeza da nossa salvação, quando não vivemos em conformidade com a santidade de Deus, antes conforme este mundo, amando o mundo, e vivendo de modo mundano e carnal.

Os alertas que temos em toda a Palavra de Deus, para perseverarmos em um viver santo para a certeza da salvação são muitos, e deveríamos estar muito interessados no bem-estar eterno de nossa alma, vigiando e orando em todo o tempo, para não cairmos.

“12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.

13 Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24.12,13)

 

“35 Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.

36 Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.” (Hebreus 10: 35, 36)

 

Romanos 2:

“1 Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.

2 Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas.

3 Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus?

4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?

5 Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,

6 que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento:

7 a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade;

8 mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça.

9 Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego;

10 glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego.

11 Porque para com Deus não há acepção de pessoas.

12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados.

13 Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.

14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos.

15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,

16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.

17 Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;

18 que conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei;

19 que estás persuadido de que és guia dos cegos, luz dos que se encontram em trevas,

20 instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo na lei a forma da sabedoria e da verdade;

21 tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?

22 Dizes que não se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos?

23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?

24 Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa.

25 Porque a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou incircuncisão.

26 Se, pois, a incircuncisão observa os preceitos da lei, não será ela, porventura, considerada como circuncisão?

27 E, se aquele que é incircunciso por natureza cumpre a lei, certamente, ele te julgará a ti, que, não obstante a letra e a circuncisão, és transgressor da lei.

28 Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne.

29 Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.”

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 25/05/2023
Alterado em 20/10/2023
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