É um erro muito comum pensar que Jesus passou a existir somente depois de ter sido gerado com a natureza humana no ventre de Maria. Ele nunca deixou de possuir a natureza divina pela qual não tem começo de existência, sendo um com Deus Pai e o Espírito Santo sempiternamente.
Sua encarnação assumindo a natureza humana foi necessária para que pudesse efetuar a obra da nossa redenção, bem como para ser a cabeça do corpo espiritual planejado para ser constituído por Ele e todos os que nEle creem.
Assim, conforme testemunho das Escrituras, nós é que fomos gerados por Ele e para Ele, para vivermos por meio da sua vida.
Esta dependência que temos de Jesus é de tal ordem, que nos é ensinada em tudo o que Deus fez na criação visível, para servir de ilustração desta verdade, pois sem o sol não haveria vida na Terra.
Se o planeta júpiter fosse deslocado de sua órbita, a Terra também seria deslocada da sua, sendo expulsa do sistema solar, e a consequência disso seria o extermínio de toda a vida que ela sustenta.
É por meio de muitas metáforas que o próprio Jesus nos ensina a nossa total dependência dEle como, por exemplo, a dos ramos com o caule da videira; da estrutura do edifício com o seu fundamento; das ovelhas com o seu pastor, etc; de modo que nos diz que sem Ele nada podemos fazer.
Se alguém pensa que é independente de Deus, que não necessita sujeitar-se a Ele e à Sua vontade e mandamentos, tal pessoa está morta, pois o ramo não pode viver fora da Videira.
Além disso, para sermos reconciliados com Deus e ter comunhão vital com Ele, necessitamos ter nossos pecados perdoados e sermos redimidos, através do sacrifício de Jesus, o que não seria possível se Ele não tivesse assumido a natureza humana para morrer em nosso lugar.