Tudo Era Muito Bom, mas...
Tudo era muito bom na criação, conforme declarado pelo próprio Deus na conclusão de sua obra, mas com a entrada do pecado através do primeiro casal, pela tentação da Serpente, o mal atingiu de cheio toda a humanidade desde então, e Satanás passou a ser o príncipe deste mundo de trevas.
Há, portanto pessoas que praticam o mal, são possuídas por demônios, e têm prazer tanto no mal que praticam, quanto serem possessas; e outras que são possuídas ou oprimidas por demônios, e com isso praticam muitos males que não aprovam, tanto quanto o fato de serem possuídas ou oprimidas; e há também, não poucos que não têm qualquer percepção adequada da realidade que os cercam e dominam, não sabendo definir corretamente o que seja bem ou mal, e alguns tomam o mal por bem, e o bem por mal.
O diabo como o pai da mentira e do engano, produz muitas convicções falsas de sentimentos de aprovação e liberdade, onde ele domina completamente ou em parte suas mentes e corações.
Eis a condição terrível a que ficou sujeita a humanidade, desde que o primeiro homem pecou.
Mas, independentemente da ação e domínio do diabo, o pecado é o pior inimigo do homem. Muitos são errados e se sentem errados, mas pouco ou nada se importam com isso; outros não são tão errados, mas se sentem certos; e ainda há os que sem se importarem com estarem errados ou certos procuram desfrutar o que consideram “melhor”, para eles no mundo. Há muitas outras formas de se sentir ou buscar mudar, mas relativa e comparativamente são poucos os que se deixam convencer pelo Espírito Santo, que são escravos do pecado, do diabo, e buscam serem livrados por meio da fé em Jesus.
Desde que o pecado entrou no mundo, se tornou um campo de batalha, de uma guerra que só termina no dia da nossa morte para aqueles que se convertem a Cristo, na luta entre a carne e o Espírito; entre o bem e o mal.
Para o propósito de nos ajudar a vencer nesta luta, não somente recebemos uma nova natureza do Espírito Santo, como a operação da graça, mas a própria Lei divina conforme revelada na Palavra, também nos ajuda no propósito de sermos convencidos o quanto estamos distantes, por conta de nossa natureza decaída no pecado, da perfeição de amor, justiça, bondade, misericórdia, verdade, santidade, etc, que existem no Senhor Jesus Cristo, a quem somos chamados a imitar.
A Lei sozinha não pode realizar o trabalho da nossa transformação em pessoas santas e piedosas, pois precisamos da graça, da fé e do poder do Espírito Santo para nos instruir, dirigir, regenerar, e santificar.