Deuteronômio 22
5 A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao SENHOR, teu Deus.
13 Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer,
14 e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem,
15 então, o pai da moça e sua mãe tomarão as provas da virgindade da moça e as levarão aos anciãos da cidade, à porta.
16 O pai da moça dirá aos anciãos: Dei minha filha por mulher a este homem; porém ele a aborreceu;
17 e eis que lhe atribuiu atos vergonhosos, dizendo: Não achei virgem a tua filha; todavia, eis aqui as provas da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa dela diante dos anciãos da cidade,
18 os quais tomarão o homem, e o açoitarão,
19 e o condenarão a cem siclos de prata, e o darão ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. Ela ficará sendo sua mulher, e ele não poderá mandá-la embora durante a sua vida.
20 Porém, se isto for verdade, que se não achou na moça a virgindade,
21 então, a levarão à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão até que morra, pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, eliminarás o mal do meio de ti.
22 Se um homem for achado deitado com uma mulher que tem marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, eliminarás o mal de Israel.
23 Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,
24 então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis até que morram; a moça, porque não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.
25 Porém, se algum homem no campo achar moça desposada, e a forçar, e se deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela;
26 à moça não farás nada; ela não tem culpa de morte, porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim também é este caso.
27 Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse.
28 Se um homem achar moça virgem, que não está desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,
29 então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinquenta siclos de prata; e, uma vez que a humilhou, lhe será por mulher; não poderá mandá-la embora durante a sua vida.
30 Nenhum homem tomará sua madrasta e não profanará o leito de seu pai.
(Nota: este foi o pecado do jovem incestuoso citado em I Coríntios 5: 1-8, e que foi entregue a Satanás por Paulo, para a destruição da carne.)
Comentário
Temos aqui vários preceitos divinos para serem cumpridos por Israel em defesa da honra da castidade. O ato do adultério deveria ser punido com a morte; de igual modo o estuprador e a pessoa que não resistisse ao mesmo gritando por socorro; a perda da virgindade por ato de promiscuidade; e a difamação por acusação falsa de perda de virgindade deveria ser penalizada por reparação de dano moral causado aos pais da moça, e o casamento seria obrigatório, pois não haveria motivo para que fosse repudiada.
Não há sociedade que possa ser verdadeiramente próspera da parte de Deus e diante dEle, na qual o matrimônio não seja honrado por todos.
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” Hebreus 13: 4
O cuidado da educação correta dos filhos é garantido em uma sociedade em que a reprodução seja realizada em uma família nuclear, temente a Deus, e que as leis do Senhor sejam transmitidas de geração a geração não somente quanto aos aspectos destacados do uso do sexo no lugar correto, ou seja, no casamento, e nem mesmo em relações pré-conjugais, e sem a lascívia desrespeitosa que é ofensiva ao verdadeiro amor ao cônjuge.
Lares solidamente firmados contribuem para uma sociedade também sólida e abençoada por Deus.
Mas, o que temos visto no mundo atual, com o aumento multiplicado da iniquidade e da apostasia, com a desintegração familiar e da moral e dos bons costumes bíblilcos, nada mais pode ser esperado do que a manifestação de juízos punitivos da parte do Senhor que culminarão com a volta de Jesus para julgar a impiedade das nações.
Jesus se manifestou não para abolir a exigência divina da castidade, ao contrário, ele a reforçou ao ensinar que não somente os atos contam nesta questão de adultério, etc., mas sobretudo a intenção do coração, que deve ser vencida e purificada com base no sangue que Ele derramou na cruz, mediante operação do lavar renovador e regenerador do Espírito Santo.
Isto, porque se a castidade é uma das principais exigência para a formação de uma sociedade civil sólida, com lares bem constituídos para a civilidade, no entanto, não é suficiente para se ter comunhão com Deus em espírito, e ter participação como cidadão do seu reino celestial, pois para tanto é necessário um novo nascimento do Espírito, e ser perdoado e justificado do pecado original por meio do sangue de Jesus.
A justiça do crente deve exceder em muito a dos escribas e fariseus, que se fundamentava somente na Lei externa, e não apontava para a necessidade da purificação interna da mente e do coração, o que, na verdade, nenhum mortal tem o poder de realizar, senão somente a graça de Jesus, pelo poder de operação do Espírito Santo.