Não na Criatura, mas no Criador
Como “criatura” entenda-se todas as coisas e poderes do mundo natural, tanto as visíveis materiais, quanto as invisíveis: como por exemplo; fama, honra, posição social elevada, etc.
As próprias emoções e sentimentos de paz, alegria, etc; gerados pela manifestação do Espírito Santo na Igreja, não devem ser colocados como o fim último da vida cristã, pois enquanto estivermos neste mundo teremos muitas tribulações, lutas e tristezas, no enfrentamento com o pecado, o mundo e as forças do Malígno.
Lembremos que logo depois do êxtase experimentado por Pedro, João e Tiago no monte da Transfiguração, lhes aguardava a casta de demônios que se apoderaram do jovem lunático, que só podia ser expulsa através de jejum e oração; e a graça que Paulo necessitou para ser sustentado quando voltou do terceiro céu, e passou a ser esbofeteado por um mensageiro de Satanás.
O portão e o caminho são estreitos e apertados deste outro lado do céu.